Presidente
nacional do DEM defende que CPI do Cachoeira averigue negócios feitos
pela empreiteira no Rio, Ceará e Brasília; foco das denúncias é em Goiás
O
presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), defendeu nesta
segunda-feira, 23, que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI)
sobre as relações do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o
Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, investigue também
os negócios da Delta em todos os Estados em que a empreiteira tenha
contratos.
Para
Agripino, é importante que a apuração vá além do governo de Goiás,
Estado do senador Demóstenes Torres (sem partido), flagrado pela Polícia
Federal em centenas de ligações telefônicas com Carlinhos Cachoeira.
"O
enraizamento da Delta não é em Goiás, é no Rio de Janeiro, no Ceará e
em Brasília", disse Agripino. "Por isso, temos de fazer uma investigação
séria e isenta", afirmou, após participar de seminário sobre relações
internacionais e política externa promovido na capital paulista pela
Fundação Liberdade e Cidadania, ligada ao DEM.
Em
relação ao funcionamento da CPI, Agripino disse esperar uma
investigação equilibrada e sem o predomínio de interesses partidários.
"Não é uma CPI de governo nem de oposição", afirmou. "É uma CPI que
busca passar o País a limpo."
Na
opinião do senador, quem vai ser beneficiada com os esclarecimentos
proporcionados pela CPI é a sociedade. "Não raciocino em termos se
(algum partido) vai ganhar ou vai perder", afirmou. "A questão é que
quem precisa ganhar é a sociedade, com o esclarecimento dos fatos."
F: AssCom
F: AssCom
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