Ciente
da necessidade de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI)
para investigar todas as denúncias envolvendo o contraventor Carlinhos
Cachoeira, a oposição promoveu, nesta terça-feira (17), na Liderança do
PSDB na Câmara, uma manifestação de apoio à assinatura do requerimento
para a criação do colegiado.
Durante o evento, deputados e senadores do Democratas, PSDB e PPS avisaram que, caso haja algum recuo dos parlamentares na abertura da CPMI – ou na condução dos trabalhos da comissão após aberta - não será por parte dos partidos oposicionistas.
O líder do Democratas no Senado e presidente nacional da legenda, José Agripino (RN), ressaltou a necessidade de que a CPMI seja regida com equilíbrio de forças a fim de se garantir a isenção do processo. “Essa CPMI deve ter ponto e contraponto para que o processo seja isento. Se a presidência ficar com o governo, a relatoria deve ficar com a oposição, ou o contrário. O governo pode até ter maioria, mas não vai ter condições políticas de ocultar evidências. Até porque com o trabalho da imprensa, a sociedade vai perceber possíveis manobras”, alertou.
O senador também convocou a sociedade para acompanhar atentamente o trabalho da comissão . “A oposição, a imprensa e a sociedade precisam se unir e acompanhar minuciosamente o trabalho da comissão para evitar o pecado da ocultação de evidências. Essa é uma CPMI que interessa ao país”, frisou.
O líder na Câmara, ACM Neto (BA), disse que o governo vem trabalhando para evitar a instalação de CPIs desde 2006, quando foi aberta a CPI dos Correios, e que quando CPIs são abertas, o governo trabalha para que elas não sejam eficientes. “Faremos uma cobrança na condução dos trabalhos para que a CPI não termine em pizza. Se depender da oposição, vamos apurar tudo doa a quem doer”
F: AssCom
Foto;: Mariana Di Pietro
Foto;: Mariana Di Pietro
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