O deputado
Federal Henrique Eduardo Alves, acompanhou a governadora Rosalba Ciarlini
durante reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte com o comandante da Aeronáutica,
brigadeiro Juniti Saito. O encontro, nesta quinta-feira (19), em Brasília, foi
para discutir o funcionamento do atual aeroporto de Mossoró e as restrições
operacionais impostas pela Aeronáutica.
Além da
bancada federal, secretários de estado e municipais de Mossoró, vereadores,
deputados estaduais e empresários locais compareceram à reunião no comando da
Aeronáutica. O ministro Garibaldi filho, da previdência social, também a
companhou a governadora.
O setor da construção civil é o mais prejudicado
com os limites e gabarito para novas construções na área mais nobre da cidade
onde fica uma das cabeceiras da pista do aeroporto Dix-sept Rosado. O comando
da Aeronáutica identificou 21 obstáculos, desde postes de iluminação pública e
antenas até prédios que dificultam as operações de pouso e decolagem, pondo em
risco a segurança dos aviões e passageiros e das pessoas em terra.
”A população
em terra e os passageiros estão ameaçados”, explicou o brigadeiro. Ele disse que
não há má vontade da Aeronáutica com as restrições impostas à Mossoró e outros
aeroportos brasileiros em situação crítica. “São regras internacionais de
segurança de vôo das quais o Brasíl é signatário”, disse Saito.
A necessidade
de uma nova pista com terminal de passageiros fora da cidade foi ponto de conciliação
entre os participantes da reunião. “Precisamos de uma solução definitiva e de uma
alternativa a curto prazo”, endossou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A
previsão é de que o novo aeroporto seja construído entre três e cinco anos. A
obra deverá custar R$ 100 milhões. O projeto, afastado 7 km da cidade, fica
entre a BR-405 e a RN-15, estradas que ligam Mossoró com Baraúna e Apodi.
Já as adequações
do aeroporto Dix-Sept Rosado poderão custar R$ 15 milhões se forem consideradas
viáveis pelo comando da Aeronáutica. Entre as alternativas postas para uma possível
solução está a ampliação da pista em direção ao contorno da BR-304 para que
haja um ganho na segurança de pousos e decolagens.
A remoção de
obstáculos como postes e antenas também será necessária. As adequações se forem aprovadas pela
Aeronáutica e Secretaria Nacional de Aviação Civil, poderão manter o atual aeroporto
em operação, ainda que com restrições, até a construção de um novo aeroporto,
disse o brigadeiro.
F: AssImp
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