Ele disse que irá ouvir todos os líderes para saber 'dimensão' de problemas.
Petista substitui correligionário Vaccarezza após crise na base aliada.
Petista substitui correligionário Vaccarezza após crise na base aliada.
O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, afirmou nesta
terça-feira (13) que vai atuar com "entusiasmo" e fará reuniões com
todos os líderes partidários para se inteirar das insatisfações na base
aliada. O deputado foi escolhido nesta terça pela presidente Dilma Rousseff para substituir Cândido Vaccarezza a (PT-SP) na função de representar os interesses do governo na Casa.
"O modo de operar tem que ser com respeito [...], tem que ter diálogo, tem que ter paciência e, ao mesmo tempo, tem que ter posição. Porque se você não defende com diálogo e convencimento a posição do governo, você não gera entusiasmo e, sem isso, muitas vezes o compromisso de ganhar diminui", disse.
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Chinaglia afirmou que deve marcar para esta quarta (13) encontro com
líderes da base para discutir a pauta de votações da Câmara e tratar da
crise entre o governo e o PMDB. "Vou conversar com cada líder, todos os
líderes, porque só aí vamos ter a exata dimensão se tem problema é qual o
problema."
Chinaglia afirmou ainda considerar "natural" que haja tensão entre o Congresso e o Executivo. "Faz parte do processo político e acho que é democrático haver uma tensão entre o Congresso Nacional e o Executivo. Sempre foi assim e acho que é bom, dentro dos limites. Não vejo nada diferente de outras épocas."
Presidência da Câmara
O novo líder do governo garantiu que, apesar das desavenças entre PT e PMDB, está mantido o acordo feito entre os dois partidos de rodízio da Presidência da Câmara. Pelo acordo, o PT exerceria o comando da Casa no primeiro ano do governo Dilma, e o PMDB assumiria o cargo em 2013.
"O PT honrou o acordo e vai honrar o acordo agora. O próximo presidente é do PMDB e, naturalmente, é um processo que não podemos antecipar e não é centro de pauta do líder do governo."
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), elogiou a escolha de Chinaglia e disse que isso não modifica o acordo sobre a presidência da Casa. "Ele foi um grande presidente desta Casa e sempre honrou os compromissos com o PMDB. Vejo com muito bons olhos a indicação. Esse assunto [da presidência da Câmara] é para ser tratado depois das eleições. O PMDB está focado na pauta legislativa."
Crise na base
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também deixou o cargo. Ele será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Chinaglia e Braga assumem a articulação política junto aos demais líderes em meio a uma crise na base aliada. Na semana passada, Dilma sofreu uma derrota no Senado com a reprovação do nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da ANTT.
Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca da liderança da Casa, a votação do Código Florestal deve ficar para a próxima semana.
"O relatório está pronto, mas a votação deve ser adiada por uma questão política. O governo está sem líder na Câmara", disse o relator do projeto, Paulo Piau (PMDB-MG).
F: G1 Bsb
"O modo de operar tem que ser com respeito [...], tem que ter diálogo, tem que ter paciência e, ao mesmo tempo, tem que ter posição. Porque se você não defende com diálogo e convencimento a posição do governo, você não gera entusiasmo e, sem isso, muitas vezes o compromisso de ganhar diminui", disse.
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Chinaglia afirmou ainda considerar "natural" que haja tensão entre o Congresso e o Executivo. "Faz parte do processo político e acho que é democrático haver uma tensão entre o Congresso Nacional e o Executivo. Sempre foi assim e acho que é bom, dentro dos limites. Não vejo nada diferente de outras épocas."
Presidência da Câmara
O novo líder do governo garantiu que, apesar das desavenças entre PT e PMDB, está mantido o acordo feito entre os dois partidos de rodízio da Presidência da Câmara. Pelo acordo, o PT exerceria o comando da Casa no primeiro ano do governo Dilma, e o PMDB assumiria o cargo em 2013.
"O PT honrou o acordo e vai honrar o acordo agora. O próximo presidente é do PMDB e, naturalmente, é um processo que não podemos antecipar e não é centro de pauta do líder do governo."
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), elogiou a escolha de Chinaglia e disse que isso não modifica o acordo sobre a presidência da Casa. "Ele foi um grande presidente desta Casa e sempre honrou os compromissos com o PMDB. Vejo com muito bons olhos a indicação. Esse assunto [da presidência da Câmara] é para ser tratado depois das eleições. O PMDB está focado na pauta legislativa."
Crise na base
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também deixou o cargo. Ele será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Chinaglia e Braga assumem a articulação política junto aos demais líderes em meio a uma crise na base aliada. Na semana passada, Dilma sofreu uma derrota no Senado com a reprovação do nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da ANTT.
Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca da liderança da Casa, a votação do Código Florestal deve ficar para a próxima semana.
"O relatório está pronto, mas a votação deve ser adiada por uma questão política. O governo está sem líder na Câmara", disse o relator do projeto, Paulo Piau (PMDB-MG).
F: G1 Bsb
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