Senador participou do
seminário “Diferentes, mas iguais” e disse ser inadmissível a violência praticada contra homossexuais
Foto: Agência Democratas (Mariana Di Pietro)
Foto: Agência Democratas (Mariana Di Pietro)
O presidente nacional do Democratas,
José Agripino (RN), garantiu que trabalhará intensamente no Congresso
Nacional para que a homofobia se torne crime no Brasil, com punição prevista no
Código Penal. O senador, que participou nesta terça-feira (15), em Brasília, do
seminário “Diferentes, mas iguais” coordenado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP),
disse ser inadmissível em pleno século XXI os casos de violência contra
homossexuais estarem constantemente crescendo no país.
“A violência
contra os gays é injustificável e o pior de tudo é que se repetem exatamente
por causa da impunidade. Isso só existe porque não há na lei penal uma
punição severa aos que praticam a discriminação. A opção sexual é livre e tem
que ser respeitada”, disse o parlamentar, que também é líder do partido.
Levantamento da
Secretaria de Direitos Humanos (SDH) divulgado em 2011 aponta que, só de
janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. Os
casos mais comuns de violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e
transexuais são os de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização
e humilhação, e de discriminação (30,55%).
Um dos
principais temas debatidos no seminário foi a equiparação da homofobia ao crime
de racismo, como prevê o Projeto de Lei da Câmara 122/2006. Para José Agripino,
o combate à homofobia precisa ser tratado com equilíbrio, responsabilidade e,
sobretudo, coragem. “Fiz questão de participar do seminário porque tenho horror
à impunidade e acredito que a violência contra gays deve ser considerada crime
hediondo. Pode contar comigo, com meu trabalho no Senado para que esse tipo de
crime tenha fim no Brasil”, disse o senador.
F: AssCom
Texto: Fernanda Domingues
Texto: Fernanda Domingues
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