A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social-SETHAS, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome-MDS, promoveu, durante toda a manhã da terça-feira (29), a 1ª Oficina para a Capacitação dos Profissionais das Equipes Volantes dos Centros de Referência da Assistência Social-CRAS.
Profissionais da área social dos municípios de Angicos, Apodi, Baraúna, Macau, Pedro Avelino, São Tomé, Upanema e Santana do Matos participaram do treinamento, realizado no auditório da SETHAS, no Centro Administrativo, em Natal. Os municípios foram selecionados pelo MDS.
O objetivo é habilitar as equipes volantes para a prestação dos serviços da proteção social básica no território de abrangência dos CRAS e para atendimento às famílias que residem em local de difícil acesso ou estão dispersas na região, mesmo já tendo sido referenciadas pelos CRAS.
Na prática esta é uma das ações dos programas Brasil sem Miséria, do governo federal, e RN Mais Justo, do Governo do Estado, na busca ativa das famílias que vivem em situação de extrema pobreza no território potiguar para inseri-las no cadastro único da Assistência Social e garantir-lhes acesso às políticas sociais e aos serviços públicos.
“Vamos trabalhar para que a chamada busca ativa seja feita de forma eficiente em todo o Rio Grande do Norte, de modo que possamos cumprir as metas propostas pelos planos Brasil sem Miséria e RN Mais Justo, que é tirar estas famílias, sem acesso às políticas sociais e aos serviços públicos, da condição de extrema pobreza”, disse o secretário Luiz Eduardo Carneiro Costa, da SETHAS.
A técnica do Serviço da Proteção Básica do MDS, Solange Lisboa, orientou os participantes quanto aos procedimentos para o alcance a estas famílias. “É preciso que as equipes volantes dos CRAS estejam devidamente orientadas para proceder a busca ativa e o governo possa levar a estas famílias os serviços da proteção social básica”, frisou a representante federal.
ATUAÇÃO DAS EQUIPES VOLANTES
Equipes volantes consistem em equipes adicionais que integram os Centros de Referência de Assistência Social-CRAS com o objetivo de prestar serviços nos territórios de abrangência destes Centros. O trabalho consiste em alcançar as famílias que vivem em locais de difícil acesso, distantes destas unidades (CRAS) ou estão dispersas no território. São as equipes as responsáveis por incluir as famílias no Cadastro Único da Assistência Social, realizar os encaminhamentos necessários para o acesso à renda (Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada-BPC) e aos serviços da Proteção Básica ou Especial.
Atuam, especialmente, em territórios de baixa densidade demográfica ou com dispersão populacional, como áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, entre outros. A formação das equipes se aplica a municípios com, pelo menos, um Centro de Referência de Assistência Social. A sua composição observa o disposto na legislação do SUAS – o Sistema Único da Assistência Social – que é a presença de dois técnicos de nível superior (um assistente social e, preferencialmente, um psicólogo) e dois técnicos de nível médio.
F: AssImp SETHAS
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